sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Tá sem tempo? Então desconecte-se um pouco!

No princípio era o e-mail. O ser humano (não é “cero umano” quem nem os alunos do ENEM escreveram na prova) ficou maravilhado com a possibilidade de trocar mensagens pelo computador com outros membros da espécie que estivessem em qualquer lugar do planeta. Daí veio uma série de abobrinhas e bobagens como MSN Messenger, Orkut, Twitter... e a vida do bicho-homem (e mulher também!) nunca mais foi a mesma.

Já reparou quanto tempo por dia você perde nestas redes? Não? Mas seu chefe já! Este é o motivo que alguns felizardos que possuem acesso à Internet nas empresas já recebem logo no primeiro dia a instrução: não pode acessar Orkut, MSN, blog, etc. Digo “felizardos” pois muitas empresas cortam totalmente o acesso à web em plena segunda década do século 21 por saberem que seus colaboradores se perdem em meio à tantos motivos de dispersão online.

Veja só quanta coisa para fazer:
- ler os blogs dos seguidores e postar comentários para ganhar mais seguidores
- atualizar o seu blog
- divulgar no Twitter, Facebook, Orkut e todos os outros que você atualizou seu blog
- aproveitar para ler os tweets (e tentar entender aquele monte de abobrinhas)
- dar um “retweet” no que interessar para assimilar o conteúdo para o seu perfil
- seguir novos tuiteiros
- buscar estes tuiteiros no Orkut e Facebook e adicioná-los
- seguir os blogs que eles também tem
- e voltar ao primeiro passo...

Enfim, tem gente que não faz outra coisa. Apesar do mercado já ter profissionais para este tipo de coisa, seguir mídias sociais para incrementar as vendas ou buscar novos funcionários, você não é pago para isso! Nem é pago e nem vai receber. Tudo bem que muita gente ganha dinheiro com blogs e Twitter, mas a maioria só utiliza para diversão própria.

Sem contar o tempo que você perde com estes malditos Captchas (Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart" algo como Teste de Público Completamente Automatizado para Diferenciação entre Computadores e Humanos), isto quando você consegue entender o que está escrito para validar seus comentários... tipo este aí ao lado.

Aí você diz: “ah, mas você tem um monte de blogs...”. OK, eu tenho mesmo (este, o Número de Peito, o Ciclovia Digital e o Qaplaa – este último está meio abandonado) e coloco posts na média de uma a duas vezes por semana. Neste aqui, geralmente demora mais. Twitter? Sim, eu tenho o perfil @ex_sedentario, que uso para divulgar uma notícia ou outra e quando coloco alguma coisa interessante nos blogs, máximo de duas vezes por dia. E só.

Cometi “orkuticídio” há alguns anos e não vejo motivo para entrar em outras comunidades virtuais. É legal? Sim! Encontramos gente bem interessante e que não vemos há muito tempo? Sim! Mas e a vida real... bem, faz tempo que não vejo meus amigos de carne e osso... Talvez estejam só osso agora, tipo, dentro de um caixão...

Enfim, há vida fora das redes sociais, só que tem gente que não entende isso.

E depois reclama que não tem tempo para os amigos, família e diversão...

(aliás, gostou do botão de pânico da foto? compre pela Amazon...)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Revista Info: acervo disponível para consulta

Para quem não costuma comprar a Revista Info nas bancas mas gosta de dar uma “folheada”, mesmo que atrasada, aí vai uma dica: é possível consultar o acervo desde 2003 online, até 3 meses para trás do mês corrente. É claro que 3 meses em TI são uma eternidade e algumas coisas como lançamentos e preços ficam defasados, mas as matérias sobre tecnologia demoram um pouco mais para envelhecer, valendo o investimento de vasculhar os exemplares na web.

Utilizando o sistema de publicação eletrônica da Issuu, o internauta folheia as revistas eletronicamente (inclusive a quantidade absurda de propagandas, principal crítica dos leitores) e pode utilizar recursos como zoom, compartilhamento e impressão.

É só acessar: Arquivos da revista INFO

Agora, falta de atualização e de leitura não tem mais desculpa...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Iniciativas para proteger a criançada dos perigos atuais

Lembro-me de quando era criança (é, faz tempo...), a preocupação máxima dos meus pais com relação ao “conteúdo” que eu tinha acesso resumia-se a meia dúzia, talvez nem isso, de emissoras de TV. No top da lista estava o “Sala Especial” da TV Record, que exibia as produções conhecidas como “pornochanchadas”, mais inocentes que as cenas atuais das novelas das oito. Houve até uma malfadada tentativa de exibir “Calígula” na TV aberta, porém foi devidamente censurada a tempo.

Hoje, porém a coisa vai muito mais além e as crianças são expostas a conteúdos muito mais nocivos: uns 80 canais de TV que não tem o menor pudor em passar todo tipo de lixo visual, a Internet que permite total acesso a qualquer tranqueira, celulares e sabe-se lá o que mais vão inventar. E pensar que a minha geração foi acusada de poder tornar-se violenta pelos desenhos do Pica-Pau... o máximo que eu quis fazer a partir daqueles desenhos foi descer as cataratas em um barril... e é claro que não tentei ainda. Mas o que a geração atual vai fazer com tanta porcaria? O que vão se tornar? Duas iniciativas que estão circulando na Internet por e-mail chamaram a minha atenção, gestos nobres de quem se preocupa com o futuro da garotada:

Turma da Mônica contra as drogas

Chegou mais de uma vez por e-mail nesta semana, e vale a pena divulgar. A Maurício de Souza Produções preparou este gibi eletrônico para explicar para a criançada o que acontece com quem se mete com drogas. Final feliz, mas que precisa a todo custo sair do gibi e ir para a vida real. Minha admiração pelo Maurício de Souza, desde que tive a oportunidade de conhecê-lo durante um trabalho de faculdade, é mais uma vez justificada.

Cartilha Navegar com Segurança


Iniciativa da Childhood Brasil que oferece informações importantes para a prevenção do abuso on-line e da pornografia infantil na Internet. Mesmo para os pais e mães que são bem antenados e sabem como guiar os filhos no mundo virtual, vale a pena dar uma olhada nesta cartilha e conferir as dicas.

Enfim, para que você não tenha que ver nunca mais aquela figurinha lá em cima novamente (exibida durante a Ditadura Militar no início de cada programa de TV), o melhor é começar a se preocupar com estes temas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vuvuzelas nas Olimpiadas? Nem pensar!

Se você não aguenta mais aquele barulho insuportável das Vuvuzelas (que agora vai diminuir bastante, diga-se), o comitê organizador das Olimpíadas de 2012 de Londres também não. Afinal, esporte olímpico exige concentração, incompatível com aquela encheção de paciência auditiva dos jogos da Copa do Mundo. Veja matéria completa para entender mais do assunto.

Quem sabe este pessoal não proíbe o Galvão Bueno narrando também? Perfeito, eliminamos a poluição sonora de uma vez por todas!

Parece que nem o Frodo e o Gandalf se livraram das cornetas na Terra Média...



quinta-feira, 17 de junho de 2010

Para entender um pouco melhor os blogueiros e os blogs

“Ataque um blogueiro, e você poderá acabar com sua vida. Agrade um blogueiro, e o favor será lembrado durante muito tempo”.

Nas minhas muitas andanças pelo Centro de São Paulo encontrei este livro aí ao lado (Blog: Entenda a Revolução que Vai Mudar no Seu Mundo, Hugh Hewitt, Ed. Thomas Nelson Brasil, 2005) na livraria de saldos da rede Saraiva e o adquiri pelo preço de menos de duas passagens de ônibus. O título chamou bastante a atenção, mas eu não compro livro algum antes de dar uma folheada, e este de cara pareceu bem interessante.

De fato a leitura é rápida, li em menos de uma semana, mas confesso que “pulei” uns 30%. Isto porque o autor entra em estórias de política norte-americana que pouco interessam para nós, a menos que você tenha acompanhado alguns escândalos desmascarados pelos blogs de lá.

Mesmo assim, o restante do conteúdo é muito didático, explicando desde a época em que Martinho Lutero se revoltou contra a Igreja Católica (não sei porque eu adoro esta parte da História...) e a ascensão e declínio dos meios de comunicação tradicionais. O autor explica e dá argumentos sobre o poder de difusão das mensagens através dos blogs, inclusive indicando diversas características de blogs corporativos.

Então, se você gosta de acompanhar o avanço da Internet através da leitura de um bom livro, este aí, apesar de já ter uns 5 anos, explica em detalhes o fenômenos dos web logs, ou blogs.

Afinal, você está lendo isto em um deles...

sábado, 5 de junho de 2010

Como tudo começou, pelo menos para mim

Há exatos 25 e cinco anos atrás (sim, hoje, 05 de junho!), eu oficialmente entrava para a área de Informática. TI? Estas duas letras eram apenas um pronome, não o campo conhecido como Tecnologia da Informação. Quem me conhece sabe que eu tinha exatos 13 anos de idade naquele tempo, então o que fazia uma criança dos anos 80 brincando com um microcomputador? Devido à proximidade do meu aniversário eu pedi de presente esta maquininha misteriosa na época, sendo que ela custava menos que um videogame (Ah Atari! eh! eh!).

A geringonça era ligada na TV, preto e branco de preferência, e fazia muito menos que o seu celular. Vou deixar este link do Museu da Computação e Informática para que você leia as especificações. As únicas programações possíveis eram BASIC (não é “básico” e sim “Beginner's All Purpose Symbolic Instruction Code”, ou “Código de Instruções Simbólicas para Todos os Propósitos e para Iniciantes”, algo assim) e o Assembly, do qual eu tenho medo até hoje...

As pessoas ainda pensavam que era possível perguntar ao computador “quem descobriu o Brasil?” e coisas do tipo e obter a resposta, mas o Google ainda não existia, muito menos a Internet comercial de hoje. Eu me divertia escrevendo laços de repetição para desenhar bandeiras e outros gráficos toscos na tela, além de lógicas bem bobinhas. Eu não era tão nerd assim com 13 anos de idade, apenas passava um tempinho do meu dia (como era bom ter tempo livre!) brincando com o micro.


Ah, e este aí da foto é o meu. Pois é, ele ainda está aqui em casa, não sei se liga e não tenho nem ideia de como fazer isto nas TVs atuais, mas o que importa é que este exemplar eu não vendo, empresto ou sequer deixo as pessoas mexerem. Já disse que se eu continuar nesta área até morrer, coisa que vai acontecer cedo ou tarde trabalhando deste jeito, quero que enterrem esta peça comigo.

E você, lembra do seu primeiro micro? Está aí? Duvido, provavelmente foi um IBM PC bem volumoso e você já deve ter se livrado dele... Mas guarde a recordação, com certeza daqui há algumas décadas você vai lembrar de como foi seu primeiro contato com a computação.