quinta-feira, 17 de junho de 2010

Para entender um pouco melhor os blogueiros e os blogs

“Ataque um blogueiro, e você poderá acabar com sua vida. Agrade um blogueiro, e o favor será lembrado durante muito tempo”.

Nas minhas muitas andanças pelo Centro de São Paulo encontrei este livro aí ao lado (Blog: Entenda a Revolução que Vai Mudar no Seu Mundo, Hugh Hewitt, Ed. Thomas Nelson Brasil, 2005) na livraria de saldos da rede Saraiva e o adquiri pelo preço de menos de duas passagens de ônibus. O título chamou bastante a atenção, mas eu não compro livro algum antes de dar uma folheada, e este de cara pareceu bem interessante.

De fato a leitura é rápida, li em menos de uma semana, mas confesso que “pulei” uns 30%. Isto porque o autor entra em estórias de política norte-americana que pouco interessam para nós, a menos que você tenha acompanhado alguns escândalos desmascarados pelos blogs de lá.

Mesmo assim, o restante do conteúdo é muito didático, explicando desde a época em que Martinho Lutero se revoltou contra a Igreja Católica (não sei porque eu adoro esta parte da História...) e a ascensão e declínio dos meios de comunicação tradicionais. O autor explica e dá argumentos sobre o poder de difusão das mensagens através dos blogs, inclusive indicando diversas características de blogs corporativos.

Então, se você gosta de acompanhar o avanço da Internet através da leitura de um bom livro, este aí, apesar de já ter uns 5 anos, explica em detalhes o fenômenos dos web logs, ou blogs.

Afinal, você está lendo isto em um deles...

sábado, 5 de junho de 2010

Como tudo começou, pelo menos para mim

Há exatos 25 e cinco anos atrás (sim, hoje, 05 de junho!), eu oficialmente entrava para a área de Informática. TI? Estas duas letras eram apenas um pronome, não o campo conhecido como Tecnologia da Informação. Quem me conhece sabe que eu tinha exatos 13 anos de idade naquele tempo, então o que fazia uma criança dos anos 80 brincando com um microcomputador? Devido à proximidade do meu aniversário eu pedi de presente esta maquininha misteriosa na época, sendo que ela custava menos que um videogame (Ah Atari! eh! eh!).

A geringonça era ligada na TV, preto e branco de preferência, e fazia muito menos que o seu celular. Vou deixar este link do Museu da Computação e Informática para que você leia as especificações. As únicas programações possíveis eram BASIC (não é “básico” e sim “Beginner's All Purpose Symbolic Instruction Code”, ou “Código de Instruções Simbólicas para Todos os Propósitos e para Iniciantes”, algo assim) e o Assembly, do qual eu tenho medo até hoje...

As pessoas ainda pensavam que era possível perguntar ao computador “quem descobriu o Brasil?” e coisas do tipo e obter a resposta, mas o Google ainda não existia, muito menos a Internet comercial de hoje. Eu me divertia escrevendo laços de repetição para desenhar bandeiras e outros gráficos toscos na tela, além de lógicas bem bobinhas. Eu não era tão nerd assim com 13 anos de idade, apenas passava um tempinho do meu dia (como era bom ter tempo livre!) brincando com o micro.


Ah, e este aí da foto é o meu. Pois é, ele ainda está aqui em casa, não sei se liga e não tenho nem ideia de como fazer isto nas TVs atuais, mas o que importa é que este exemplar eu não vendo, empresto ou sequer deixo as pessoas mexerem. Já disse que se eu continuar nesta área até morrer, coisa que vai acontecer cedo ou tarde trabalhando deste jeito, quero que enterrem esta peça comigo.

E você, lembra do seu primeiro micro? Está aí? Duvido, provavelmente foi um IBM PC bem volumoso e você já deve ter se livrado dele... Mas guarde a recordação, com certeza daqui há algumas décadas você vai lembrar de como foi seu primeiro contato com a computação.